Como é o tratamento para zumbido?

Meu nome é Kênia Chaves, sou médica otorrinolaringologista e otoneurologista, e hoje vou te explicar como funciona um tratamento completo e baseado em ciência para o zumbido.

O primeiro passo sempre é investigar as causas. Para o zumbido existir, precisa haver alguma alteração na via auditiva — que vai do ouvido até o cérebro — seja por lesão ou alteração funcional.

 Por isso, a primeira consulta é longa, porque preciso investigar todas essas possíveis causas. Eu vou perguntar em detalhes: quando o zumbido começou, se foi súbito ou progressivo, em qual lado, o tipo de som, sintomas associados, como perda auditiva, dores na cabeça, pescoço, mandíbula, tontura, irritação com sons, e até condições que o paciente muitas vezes nem imagina que estão ligadas ao zumbido, como insônia, irritabilidade, alterações de memória e atenção, apneia do sono, problemas gastrointestinais ou dores crônicas.

Com base nisso, solicito exames complementares personalizados. Não existe receita de bolo. Costumo pedir audiometria, acufenometria, exames de sangue (que variam para cada pessoa) e, quando necessário, exames de imagem como ressonância ou tomografia.

Depois de entender todas as causas, eu organizo um plano de acompanhamento. Tratamos primeiro as causas mais importantes e urgentes, depois seguimos para as demais.

De forma geral, começo ajustando os exames de sangue e a audição. Sempre explico para meus pacientes que isso é como construir uma casa: primeiro precisamos garantir matéria-prima de qualidade (um tijolo, cimento bons)— que no corpo significa vitaminas, minerais, hormônios. 

 Faço isso com suplementos e medicamentos, orais ou injetáveis. Prefiro começar pelos injetáveis, porque eles têm efeito mais rápido, e assim seguimos para as próximas etapas:  

Quando há perda auditiva, corrigir isso no início é essencial, porque o cérebro hiperativo tenta compensar e gera o zumbido.

Depois, tratamos outras alterações: distúrbios da ATM, causas musculares (zumbido somatossensorial, que precisa de fisioterapia), questões de humor e psiquiátricas, como ansiedade e depressão, distúrbios do sono, como insônia e apneia do sono, questões digestivas dores crônicas etc.

Para isso, muitas vezes trabalhamos em equipe, com outros especialistas, e com medicações e suplementos personalizados.

E se, mesmo depois de corrigir tudo isso, o cérebro não se adapta? É a segunda fase de construir a casa: ensinar o pedreiro a trabalhar. No caso do nosso corpo, é ensinar o cérebro a se organizar e trabalhar de uma maneira mais efetiva. 

 É aí que entra a neuromodulação, que usa a plasticidade cerebral — a capacidade do cérebro de se reorganizar — para ensinar os neurônios a funcionar no ritmo certo. O objetivo é reduzir a hiperatividade cerebral típica de quem tem zumbido.

Portanto, existe ciência e método no tratamento do zumbido. Se ele está atrapalhando sua vida — seu sono, trabalho ou convivência — clique no link abaixo, agende sua consulta e vamos começar um tratamento sério e confiável para o zumbido.

Dra Kênia Assis Chaves

Médica otorrinolaringologista

CRMMG 52018

RQE 33017

Marque sua consulta:

Kenia Assis Chaves - Doctoralia.com.br

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